segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ex-presidente Chirac é condenado à prisão por envolvimento em corrupção




A França foi sacudida por duas tempestades nesta semana, a primeira – inevitável e difícil de prever – foram ficaram conhecidas por Joaquim que com seus fortíssimos ventos, que atravessaram a França de Leste a Oeste, deixaram centenas de milhares de residências sem energia elétrica. A segunda tempestade que atormentou a França nesta semana correu em sentido contrário e nos tribunais parisienses. Esta segunda tormenta teria sido, caso a ética tivesse sido feita presente, perfeitamente evitável, mas por sua falta, como já prevíamos há uma dezena de anos, aconteceu. A segunda tempestade também responde por um nome masculino, e muito mais afrancesado que Joaquim: Jacques Chirac.

Para quem ainda se lembra dos antigos Mitterrand e de Gaulle, Chirac está fresquinho na memória, ele foi presidente francês entre 1995-2007 (o último do sistema presidencialista, pois deste então a SarkoFrança adotou o superpresidencialismo, o sistema no qual um super-herói é dono dos poderes judiciário, legislativo e executivo) e inclusive já se fez presente aqui no blog na Resenha sobre o filme Mort d’un Président (aqui: http://francepo.blogspot.com/2011/11/dica-de-filme-mort-dun-president.html) . No entanto, as acusações sobre Chirac não recaem sobre seu período como presidente e sim no período que o precedeu, no qual ele foi prefeito de Paris (cargo devidamente ocupado hoje pelo socialista Bertrand Delanoë). Tido como a figura política preferida dos franceses, em pesquisas em meados de abril 2011, o querido ex-presidente e ex-prefeito fantasminha (você já vai entender), envolvido em diversos escândalos de corrupção, foi condenado nesta semana a dois anos de prisão com sursis (uma artemanha do direito penal para que o camarada mesmo preso não se sujeite a execução de pena privativa de liberdade). Mas o que terá feito o simpático gaullista?

Os tempos mudam: Do homem de palavra dos anos 80 restou uma condenação à dois anos de prisão por corrupção


Quando esteve à frente da administração da capital francesa, a partir do belo Hôtel de Ville de Paris, de estilo renascentista, Jacques Chirac (UMP) é acusado de ter sido a peça central de um sistema de criação de empregos fantasmas na prefeitura, de abuso de poder, desvio de recursos públicos e ingerência. Chirac foi acusado de ter usado a máquina pública e ter desviado dinheiro da administração local para o financiamento de sua campanha presidencial de 1995 (cuja eleição ele venceu face ao socialista Lionel Jospin). O caso, no entanto, remonta a 15 anos atrás, tempo suficiente (no Brasil seria assim) para se perdoar o que foi feito, até porque se trata de um ex-presidente da República, mas a inédita resposta do judiciário francês não foi esta: não houve blindagem que deu certo (e a UMP tratou de encontrar muitas), doença que impossibilitasse ou poder político que impedisse o veredicto: Jacques Chirac é condenado à prisão com sursis por dois anos.


O inglês The Economist acusava a impunidade
de Jacques Chirac (2001)
Eu sempre procuro dizer que política francesa e brasileira não são muito fáceis de serem comparadas: ser socialista na França não é igual a ser socialista no Brasil (eu quem o diga), a esquerda francesa é – no máximo – a centro-esquerda brasileira, o sistema deles é diferente, eles têm um primeiro-ministro (além de ter o Sarkozy, ainda que nós tínhamos o Lula, e aqui, os egos são equivalentes), etc. Mas não é que chegamos a uma coisa em comum entre Brasil e França: a corrupção, uma velha conhecida dos nacionais da terra do Sarney, da qual temos propriedade em falar, ou como diriam os franceses, temos o savoir-faire. E como. Ainda que tenhamos enormes diferenças em relação aos franceses, corrupção cá e lá, parece (e é) a mesma coisa de sempre, e está aí Jacques Chirac e seus empregadores fantasminhas para nos mostrarem.

Por as acusações que levaram à condenação de Jacques Chirac remontarem a 15 anos no retrovisor não poderia ser, portanto apenas uma simples revanche ao ex-presidente? Ainda que possa ter sido, a chance é mínima. Sobre a condenação de Jacques Chirac é importante ter em mente que a sua importância não se dá em função de sua figura política de símbolo do gaullismo e da direita francesa, mas sim da condenação de um ex-presidente que se aproveitava de sua impunidade penal para escapar do rendez-vous que ele devia aos juízes franceses. A condenação de Chirac tardou 15 anos a chegar em função de diversos dispositivos armados por seu partido, a direitista UMP, seu estado crítico de saúde e sobretudo a impunidade penal que gozam os presidentes, deflagrando ainda a reforma necessária do estatuto penal do presidente (reforma na qual François Hollande, candidato socialista, deverá se engajar) e sua impunidade (no mais amplo sentido da palavra). Para concluir, com a independência do poder judiciário (e do legislativo) a justiça, ainda que demore, é feita. Mesmo que para um brasileiro isto soe a utopia, porque não tomar o caso Chirac como um norte para que a nossa justiça julgue (e se verificada a acusação condene) estes monarcas que condenam nosso país à corrupção e à miséria? É de se pensar.



Oscar Berg,
Brésil, le 20 Décembre 2011

10 mil bolsas de estudos na França, anuncia Dilma.



Como adiantado pelo jornal gaúcho Correio do Povo, os governos brasileiro e francês celebraram na última semana acordos, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, que prevê concessão de 10 mil bolsas de estudos a brasileiros em instituições francesas, no período 2012-2015. A assinatura foi feita pelos ministérios da Educação (Brasil) e das Relações Exteriores e Europeias (França) em Brasília durante visita de seu correspondente ministro Alain Juppé. Na ocasião houve ainda convênio entre Capes e CampusFrance, instituições conhecidas por brasileiros que desejam realizar estudos no país do Hexágono.






quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Danielle Mitterrand : Uma vida militante !

O termo primeira-dama dos anos 80 não pode ser comparado com o termo atualmente aplicável, na mesma intensidade na qual Danielle Mitterrand, esposa de François Mitterrand, não pode ser comparada a nenhuma primeira-dama que a tenha sucedido. Ainda que Margareth Tatcher tenha ocupado um papel mais importante que Danielle Mitterrand na hierarquia política européia, talvez tenha sido a primeira-ministra inglesa a única mulher da época com posições tão fortes quanto Danielle no velho Mundo.
Esposa do grande François Mitterrand, Danielle, acompanhou seu marido por todo seu percurso político: desde seus primeiros passos como deputado da Nièvre até as duras campanhas presidenciais, sobretudo 1965 e 1974. Em 1981, quando assumiu o posto de primeira-dama francesa, Danielle Mitterrand inovou: já não era mais tempo de uma primeira-dama que não exprimisse suas opiniões como suas antecessoras. Portanto, mesmo no Élysée, Danielle Mitterrand não abandonou seu principal engajamento: a militância de esquerda. Como por vezes Danielle lembrava: antes de primeira-dama ela gostaria de ser lembrada como uma militante.

A garota apaixonada pelo fugitivo da Gestapo

Em 1981 no Château Chinon, na noite da vitória de seu marido. François Mitterrand dizia: “Danielle é minha consciência de esquerda”.

Criada em uma família socialista do nordeste francês, Danielle e sua família logo tiveram de deixar Verdun (mesma cidade da famosa batalha da II GM), pois seu pai, Antoine Gouze, membro da SFIO (Seção Francesa da Internacional Operária, precursor do PS de Mitterrand) não aceitou delatar os alunos e professores judeus da escola na qual era diretor. O fato provavelmente explique todo o futuro engajamento de Danielle pela autodeterminação dos povos e respeito às minorias. Já aos 17 anos, Danielle entrou no movimento da Resistência.
Já instalada na França de Vichy (parte “livre” da ocupação nazista na II GM) em Saône-et-Loire, Danielle conheceria o militar François Morland, o codinome de um certo François Mitterrand. Morland precisando escapar da Saône-et-Loire contou com o auxílio de Danielle para fugir de trem até a Bourgogne, nesta viagem os dois tiveram que interpretar o papel de dois namorados em viagem para desviar a atenção dos policiais no trem, no entanto, a mera interpretação tornou-se um romance, tanto que em 1944, quando da Liberação de Paris, François e Danielle se casaram.

A primeira-dama dos direitos humanos
Em resposta a revista brasileira VEJA, da qual ilustrou as famosas páginas amarelas em 11/01/1989, deixou claro que sua luta como primeira-dama continuava intocável em relação àquilo que sempre fez em vida:

Um dos principais engajamentos de Danielle Mitterrand e uma das razões porque ela continuará viva em nossas memórias é devido a sua atuação em relação a direitos humanos através da Fondation France Libertés que ela criou ainda durante sua passagem como primeira dama. É através da France Libertés que Danielle criará um relacionando muito forte com o Brasil, onde ela passou por diversas vezes, através de sua associação com a Pastoral da Terra e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Uma das principais inovações da France Libertés da sra. Mitterrand é que a Fundação atua em contato direto com os beneficiários de suas ações humanitárias, no Brasil, por exemplo, a Fundação ouvia diretamente as comunidades das favelas.
                “Sensibilizar as pessoas é fácil e, devido a minha posição privilegiada, eu consigo passar a nossa mensagem. Os problemas que surgem é quando preciso colocar a mão no bolso. Como todas as outras organizações do gênero também enfrentamos dificuldades financeiras” (Danielle Mitterrand à revista VEJA/1989).

Qui veut faire taire Danielle?”
François Mitterrand nunca foi um sacré-homme, suas puladas de cerca renderam boas histórias aos journaleux franceses, no entanto, Danielle sempre ficou ao lado de seu marido e disse que ele encantava à todas as moças que passavam pelo Élysée e ela não tinha nenhum motivo para deixá-lo. No campo político, no entanto, a devoção de Danielle a seu marido talvez não tenha sido tão forte como no plano amoroso. Sempre considerada à esquerda de seu marido, a sra. Mitterrand não se importava de sempre evidenciar sua opinião, algumas atitudes controversas da primeira-dama quase compunham problemas diplomáticos aos franceses, como a ocasião na qual ela não consegue parar de rir em meio a execução do hino nacional na Colômbia e também suas relações amigáveis com o ditador cubano Fidel Castro e o subcomandante Marcos das forças do Exército Zapatista da Libertação Nacional, no México. Ao som da direita, muitos adversário políticos da sra. Mitterrand como o deputado da maioria Pierre Mazeaud declaravam abertamente: “Quem quer calar Danielle?” (“Qui veut faire taire Danielle?”)

Encontros com Fidel Castro (acima) e Dalai Lama ficaram a ponto de criarem problemas à Diplomacia Francesa. Poucos conseguiam separar a Danielle ‘militante’ da primeira-dama


O problema de Danielle Mitterrand é que muitos não souberam separar sua vida particular e portanto, de militante de esquerda, de sua posição como primeira-dama. Aliás, parece que os franceses tem dificuldade em aceitar isso, Carla Bruni parou sua agenda de shows após tornar-se primeira dama de Nicolas Sarkozy.
A vida militante de Danielle Mitterrand conheceu seu ponto final na última terça-feira (22/11/2011) em Paris, quando a ex-primeira dama, em função de uma séria anemia, deixava-nos. Hospitalizada desde sexta-feira (18/11/2011), Danielle estava em coma induzida desde segunda-feira no Hospital Georges-Pompidou e será enterrada no próximo sábado 26 Novembro, em Cluny (Saône-et-Loire) onde é a casa de sua família, distante, no entanto, do túmulo de seu marido, que repousa em Jarnac.
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Pouco conhecida e admirada pelos franceses em geral (não apenas os de esquerda) durante seu período no Élysée, é sobretudo após a morte de seu marido que Danielle Mitterrand recebe a atenção e a admiração devida dos franceses. Inaugurando uma nova era de primeiras-damas, de mulheres com voz na política e, sobretudo de um belo engajamento em direitos humanos, autodeterminação de povos excluídos e acesso à recursos naturais para as populações mais desassistidas, Danielle Mitterrand poderá ser lembrada sempre como uma grande militante.  

Oscar Berg,
Brésil, Le 23 Novembre 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um início de campanha complicado à François Hollande

Semana conturbada ao socialista François Hollande premia Sarkozy com uma clivagem nas sondagens.
Nicolas Sarkozy, mesmo desmoralizado, sobe nas pesquisas. É o efeito Zapatero ao contrário
As pesquisas de intenção de voto ainda apontam o candidato socialista François Hollande como vencedor com uma larga vantagem em relação a Nicolas Sarkozy, no entanto o chefe de Estado francês foi premiado com uma elevação das intenções de voto nele, em uma semana conturbada a Hollande e ao Partido Socialista, que acaba de fechar um acordo com a EELV (Europe Écologie Les Verts), o Partido Verde francês.

FH, duramente criticado por sua esquerda
Para Jean-Luc Mélenchon (Front de Gauche) : Hollande, um capitão de pedalinho
A declaração que dominou as principais páginas dos jornais franceses e a à La une de seus sites foi a declaração do candidato esquerdista à presidência Jean Luc Mélenchon (Front de Gauche, da qual faz parte o Partido de Esquerda, criado por Mélenchon, e o Partido Comunista Francês) deu a imprensa: “François Hollande é um capitão de pedalinho em meio a tempestade”
Esta semana, muito importante ao deputado da Corrèze por ele finalmente ter apresentado sua equipe de campanha, reservou ainda mais críticas. Jean Luc Mélenchon, mais uma vez, acusou Hollande de adotar uma linha centrista e manter uma obstinação social-liberal. A equipe de Hollande também foi duramente criticada, muitos franceses enxergam Hollande cada vez mais ligados à uma linha centrista e à direita do PS, ao adotar nomes como Manuel Valls, Pierre Moscovici e Julien Dray. A posição de Hollande em relação ao nuclear também ajudou-o a receber críticas, desta vez pela parte dos verdes (EELV) e do comitê central do PS que continuava a época em negociação com os verdes (os quais cobravam dos socialistas uma posição mais clara sobre a saída do nuclear), o deputado da Corrèze defende claramente (desde as primárias) uma saída do nuclear de 75% para 50% até 2025 (os verdes querem mais, ou seja, total).

Acordo PS-EELV: mais um nicho para críticas ao programa socialista?
As últimas notícias nos dizem que o acordo entre o Partido Socialista (PS) e o partido Verde (EELV) vinha sendo tratado há um bom tempo, especialmente desde que foram montados grupos de trabalho entre representantes do PS e da EELV sobre diversos assuntos. As negociações que se entenderam “oficialmente” por diversas semanas iam bem até o chegar da discussão de um assunto muito importante aos verdes: o nuclear.
Defensores da saída total do nuclear (como a Alemanha de Merkel anunciou que fará até 2022), os verdes encontraram muitos convergentes à política desejada pelos socialistas para o abandono da tecnologia nuclear, pois diferentemente dos verdes, o Projeto Socialista para 2012 (Le Changement, disponível no site do PS) não fixa um porcentagem da dependência nuclear que deverá ser deixada de lado, apenas que novas energias renováveis deverão ser melhor exploradas a fim de realizarmos a transição nuclear, pois ainda conforme o Projeto, abandonar o nuclear, não é apenas deixar de lado a geração deste tipo de energia, mas também toda a sua indústria (Areva, etc.) e todo o savoir-faire (know-how à francesa) adquirido desde os anos 70, quando o nuclear passou a ser o centro da matriz energética francesa, e isto, em última análise, seria aumentar ainda mais a desindustrialização da francesa e milhares de trabalhadores abandonados ao desemprego.

Nos anos 70 a França optou pelo Nuclear, e nele entrou de cabeça, 42% da produção européia é francesa, mesmo com o esforço francês a quantidade não tende a diminuir, já que em todo o continente o setor nuclear é de pouco em pouco abandonado.
Nesta semana, no entanto o PS chegou a um acordo com a EELV, no qual – entre diversas outras ações políticas – decidiu-se por diminuir a dependência francesa em relação ao nuclear de 75% a 50% até 2025 (mesma proposta que François Hollande defende desde sua campanha nas Primaires Citoyennes) e o fechamento de 24 reatores. Todas as propostas deste acordo podem ser encontradas no link fornecido no final desta postagem.

O Nuclear é onipresente na França hoje : 75% da matriz energética e 58 reatores. Segundo o acordo PS-EELV, a dependência irá diminuir para 50% e 24 reatores serão fechados.
 Como se esperava, o acordo PS-EELV abriu espaço para muitas críticas da direita pela política adotada pelo PS. Como já dizia François Mitterrand em sua obra Ici et Maintenant (1980) (No Brasil chamado de “Aqui e Agora” e facilmente encontrável em um sebo ou no Mercado Livre) o PS enfrenta uma dupla concorrência sobre o nuclear: seja o tudo da direita ou o nada dos ecologistas. Incrivelmente, mais de 30 anos depois o debate e as posições restam as mesmas, mas desta vez, parece o PS ter cedido demais aos verdes, tendo alguma parte do eleitorado socialista temer que os verdes possam em um futuro próximo fazer o mesmo que ops próprios socialistas fizeram com os comunistas nos anos 70 e 80 através de diversos acordos, como o Programa Comum, de 1972.

Hollande ainda na frente, mais com uma vantagem menor.
Não suficiente dura, a semana de François Hollande foi “premiada” com uma queda considerável nas pesquisas de intenção de voto. Conforme mostrado aqui em 20/10/2011, o candidato socialista dispunha de 35% das intenções de voto contra atuais 34%, seu provável adversário Nicolas Sarkozy, ficaria com 27% dos votos, 2 suplementares em relação a última pesquisa, conforme uma pesquisa da CSA realizada entre 14-15 Novembro tendo consultado 1001 pessoas. Ainda mais preocupante que a sondagem da CSA, foi a sondagem da LH2 que mostrou, como bem sublinhou a mídia francesa, um Hollande em queda e um Sarkozy subindo nas pesquisas:

Nicolas Sarkozy continua sua subida e encosta em um Hollande que perde seu fôlego” (TF1.fr)

Nicolas Sarkozy confirma seu retorno às sondagens face à um François Hollande em evidente queda” (France Soir)

O Presidente da República estaria nos calcanhares de François Hollande (30%, -9pts.) somando 29% das sondagens” (Le Parisien)

Hollande e Sarkozy disputam cotovelo a cotovelo o 1° turno” (Libération)

Segundo a LH2, Hollande não teria mais que 30% dos votos, ao passo que o presidente Sarkozy encostaria nele com 29% das intenções, no entanto, no 2° turno os socialistas ainda venceriam, com 58% dos votos contra 42%, mantendo o score que vinha fazendo nas últimas pesquisas. A pesquisa de LH2 foi menor, realizada com cerca de 600 pessoas (environ 600, conforme a ficha técnica da pesquisa). Veja uma tabela resumindo as pesquisas da CSA e da LH2 da última semana:



Candidato
1  Turno
2° Turno
Pesquisa
Intenção (%)
Relação out/2011
Intenção (%)
Relação out/2011
François Hollande (PS)
CSA
34*
(-1)     
59
(-3) 
LH2
30*
(-9)     
58
(-2) 
Nicolas Sarkozy (UMP)
CSA
27*
(+2)    
41
(+3)
LH2
29*
(+5)    
42
(+2)
Marine Le Pen (FN)
CSA
16
(±0)       -

LH2
15
(+1)     

François Bayrou (MoDem)
CSA
7
(-2)      

LH2
7
(-1.5)  

Jean-Luc Mélenchon
(Front de Gauche:PG/PCF)
CSA
5
(±0)      - 

LH2
7
(+0.5) ↑

Eva Joly (EELV – Verts)
CSA
4
(+1)    

LH2
6
(+1)    

Outros
(Jean-Pierre Chevènement, Dominique de Villepin, Nathalie Artahud, Hervé Morin, etc.)
CSA
7
(-1)     

LH2
6
(+3)     





Sondagem CSA (14-15/Novembro 2011)






Sondagem LH2 (20/Novembro 2011)



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Pesquisas de Intenção de Voto CSA Novembro/2011
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Pesquisa de Intenção de Voto LH2 20/11/2011
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Principais pontos do Acordo PS-EELV

Oscar Berg,
Brésil, le 21 Novembre 2011